domingo, 2 de dezembro de 2007


A Física explica a razão da nossa existência






















Audição Humana


AUDIÇÃO

A energia sonora é transmitida através do ar por um movimento molecular, por isso no vácuo não existe som. A onda sonora consiste em regiões de compressão das moléculas (moléculas próximas: pressão maior) e regiões de rarefação das moléculas (moléculas afastadas: pressão menor). As ondas da fala e outros sons comuns são ondas complexas, produzidas em muitas frequências de vibração diferentes. O ser humano pode escutar entre de 20 e 20000 Hz. Na onda sonora: - maior frequência de vibração da fonte sonora = maior altura - amplitude - intensidade do som - perfeita separação entre as zonas de compressão e rarefação responde pelo timbre.

O primeiro passo da audição é a entrada das ondas de pressão no canal auditivo. Elas reverberam dos lados e na extremidade do canal auditivo, enchendo-o com vibrações de ondas sonoras. Distendida na extremidade interna do canal auditivo está a membrana timpânica (tímpano), que se arqueja para o interior do ouvido devido à ação da pressão produzida numa zona de compressão da onda sonora. A distância que essa membrana se move está relacionada com a intensidade do som. A membrana timpânica é extremamente sensível, respondendo a qualquer variação de pressão nas ondas sonoras. Ela vibra lentamente em sons de baixa frequência e rapidamente em sons de frequência mais elevada. A membrana timpânica separa o canal auditivo da cavidade do ouvido médio. A trompa de Eustáquio põe em conexão o ouvido médio com a faringe, através de uma extremidade que está normalmente fechada. Ela se abre com movimentos bruscos dos músculos da faringe (bocejar, deglutir e espirrar). Durante esta abertura a pressão no ouvido médio se equilibra com a atmosférica. A altitude modifica a pressão externa do ouvido enquanto a interna permanece constante; isso causa deformação dolorosa do tímpano.


O segundo passo na audição é a passagem da energia sonora através do ouvido médio e daí para câmaras que contêm o líquido do ouvido interno. Uma cadeia móvel de pequenos ossos do ouvido médio que se juntam ao tímpano aumentam a pressão a ser transmitida para as câmaras do ouvido interno. Existem ainda dois pequenos músculos no ouvido médio que alteram a tensão do tímpano, além de protegerem o delicado aparelho receptor dos estímulos sonoros intensos. É no ouvido interno que se localizam os receptores sonoros. O ouvido interno, ou cóclea, é uma passagem espiralada no osso temporal, quase inteiramente dividida pelo ducto coclear, cuja base é a membrana basilar. A onda de pressão empurra o tímpano e faz abaular a escala vestibular, parte da cóclea que origina uma onda de pressão. Da escala vestibular as ondas de pressão são transmitidas ao ducto coclear e daí a membrana basilar, chegando a escala timpânica, de onde retorna ao ouvido médio.


Ao retornar ao ouvido médio a energia sonora é transformada em PA ao nível do órgão espiral de Corti, que possuem células receptoras sensíveis. A membrana basilar é mais estreita próximo ao ouvido médio e mais larga e elástica a medida que se aprofunda. A extremidade estreita vibra com qualquer alteração de pressão transmitida para a escala vestibular e transmite a vibração para as partes mais largas. A vibração da membrana basilar estimula as células receptoras do órgão de Corti. A maior estimulação ocorre toda a vez que o deslocamento da membrana basilar é máximo. Existem cílios nas células receptoras que estão em contato com a membrana tectorial. O deslocamento da membrana basilar move as células ciliadas que agitam o fluido circundante desta área, havendo deslocamento dos cílios. As células ciliadas geram um potencial receptor que causa a liberação de um mediador químico que ativa os sítios receptores no neurônio aferente que está embaixo das células ciliadas e este é despolarizado. Na audição normal, as despolarizações do neurônio aferente deflagram PAs que são levados ao SNC. Quanto maior a energia da onda sonora: - maior o movimento da membrana basilar - maior a despolarização do neurônio aferente - maior a frequência de PAs.
Localização do som Na audição há o problema da localização do estímulo e de projetá-lo a uma fonte externa. Como a fonte sonora percebida é externa, a localização de tons de elevada frequência depende da diferença de intensidade do som nos dois ouvidos, sendo maior no mais próximo da fonte sonora; o som assim é localizado do lado onde é mais alto. Se a intensidade é a mesma nos dois ouvidos, os efeitos se anulam e os neurônios não alteram seus níveis de atividade.

Ouvido externo: Capta o som.


Ouvido médio: Amplifica o som através do martelo, bigorna e estribo.


Ouvido interno: Ocorre um PA passível de soma que conduz o estímulo ao SNC. Quando os cílios das células de Corti afastam-se da membrana tectorial há hiperpolarização. Quando os cílios das células de Corti aproximam-se da memb tectorial há despolarização.

domingo, 30 de setembro de 2007